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Dietas especiais: entenda cada classificação de produto

16 de setembro

Seja por escolha pessoal, por conta da saúde ou intolerância a algum tipo de substância,  as dietas especiais estão cada vez mais comuns em nosso dia a dia. Principalmente porque o estilo de vida mais saudável, com uma alimentação e exercícios é fundamental para sustentar a rotina agitada que é associada com esta sociedade moderna. 

Tais mudanças na alimentação são essenciais para garantir mais saúde, porém, é preciso sempre buscar o auxílio de um especialista para que ele possa te guiar pelo caminho certo. 

Mas, se você tem curiosidade para saber um pouco mais sobre as dietas especiais, preparamos este conteúdo explicando um pouco mais sobre cada uma delas! 

Vamos conferir? 

O que são dietas especiais? 

Como já dissemos, as dietas especiais são feitas ou por um estilo de vida, ou por algum tipo de patologia, ou seja, problemas de saúde. Assim como diversas dietas, elas são restritivas, portanto, precisam de algum acompanhamento para que o corpo não careça de vitaminas e minerais. 

Basicamente, cada dieta especial foca em um objetivo diferente para o benefício da própria pessoa, podendo ser perda de peso, melhora do funcionamento do intestino, controle do colesterol, pressão alta, diabetes etc. 

Para isso, será preciso reduzir alguns grupos alimentares específicos, tudo dependendo da necessidade de cada um. Por exemplo, as pessoas que sofrem de diabetes, precisam não só controlar a ingestão de açúcar refinado, como também o consumo de alimentos ricos em carboidratos, como algumas frutas, pães, massas, entre outros. 

Então, o acompanhamento de nutricionista  é a melhor maneira de criar um cardápio saudável, e que seja personalizado para o seu biótipo. Uma vez que o profissional sabe como substituir as vitaminas e minerais necessários para o bom funcionamento do seu organismo.  

No entanto, não importa qual a dieta especial que uma pessoa segue (ou se você vai começar a seguir uma), é fundamental entender mais sobre cada uma delas, e saber quais são os impactos negativos de consumir os alimentos que são “proibidos”. 

Entre os principais tipos de dietas especiais, temos:  

Dieta vegetariana:  

As pessoas que seguem uma dieta vegetariana, optam por não comer mais nenhum tipo de carne, seja ela bovina, suína, ou peixes. Muitas vezes por questões políticas e sociais, mas também por questões de saúde. Uma vez que o consumo diário de carne vermelha, por exemplo, está atrelado a problemas cardíacos.  

Existem alguns níveis no tipo de dieta vegetariana:  

  • Ovolactovegetarianismo: ainda consome ovos e laticínios como opção proteica; utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação; 
  • Lactovegetarianismo: utiliza leite e derivados no seu cardápio; 
  • Ovovegetarianismo: consome ovos em receitas e como opção proteica.  

Apesar de parecer difícil, ser vegetariano é mais fácil do que se parece. Muitas leguminosas, sementes, castanhas, entre outros são ricos em proteínas e podem facilmente substituir as carnes. Porém, é preciso ficar atento ao consumo de carboidratos e a falta de algumas vitaminas, como as do complexo B, principalmente a B12.  

Dieta vegana 

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A dieta vegana é a forma mais restrita do vegetarianismo, uma vez que o vegano não consome NENHUM tipo de alimento de origem animal, isso inclui mel, ovos, laticínios, e carnes em geral.   

Esse estilo de vida também se estende ao consumo de produtos como roupas, produtos de higiene e beleza, entre outros que possam ter alguma origem animal.  

Essa dieta é um pouco mais complicada do que a vegetariana, por conta da falta de proteína, mas também não é impossível de seguir. Aqui, é importante ressaltar a necessidade de um nutricionista para criação de um cardápio balanceado e rico em proteínas vegetais. 

Dieta glúten-free:  

Para quem não sabe muito bem o que é o glúten, essa é uma proteína que diversos cereais contém em sua composição. Produtos derivados de trigo, cevada, centeio, entre outros também contém glúten.  

Algumas pessoas são intolerantes, ou até mesmo alérgicas em casos mais extremos, ao glúten. Por isso, elas não podem consumir farinha e produtos derivados dos cereais.  

Caso elas consumam, sintomas como dores de estômago, enjoos, diarreia, dores de cabeça, entre outros, são causados por conta da inflamação que a proteína causa no sistema digestivo da pessoa.  

Hoje em dia, é muito fácil encontrar produtos zero-glúten nos supermercados, o que facilita, e muito, a vida de quem sofre com a doença celíaca.  

Dieta zero lactose:  

Assim como a doença celíaca, as pessoas que sofrem de intolerância ou alergia à lactose sofrem com diversos sintomas, como dores de estômago, diarreia e náuseas após consumir laticínios.  

A lactose também é uma proteína, mas encontrada nos leites e derivados como queijos, iogurtes, leite condensado, creme de leite etc. A solução para evitar sentir os sintomas após consumir os laticínios é optar por produtos zero lactose, ou por leites vegetais (leite de soja, amêndoas, castanhas, aveia, entre outros).  

Uma outra opção são os medicamentos que fazem a quebra da lactose para facilitar a ingestão da proteína. Mas ainda assim, esses medicamentos não podem ser consumidos com uma regularidade alta. O melhor mesmo é substituir os produtos da sua dieta.  

Dieta sem leite: 

Além da lactose, o leite possui uma outra substância que também pode causar alguns problemas gastrointestinais e até mesmo problemas respiratórios. A caseína, que também é usada por pessoas que buscam o ganho de massa muscular, é uma proteína que ainda está presente no leite animal, mesmo os que passaram pelo processo de quebra da lactose (produtos zero lactose).  

Por isso, nessas dietas, a ingestão de laticínios é realmente proibida, logo, além dos leites vegetais, a pessoa também precisa buscar por outras fontes de cálcio, que é um mineral fundamental para a saúde dos nossos ossos.  

Algumas leguminosas e verduras verdes escuras são ricas em cálcio, então precisam ser incluídas nessa dieta! 

Dieta low carb 

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Apesar de ter ficado famosa entre as pessoas que buscam perder gordura, a dieta low carb também é recomendada para todos que precisam controlar a diabetes. Isso porque a dieta low carb corta o consumo de açúcar e dá preferência para os carboidratos complexos, que são os que levam mais tempo para fazer digestão e possuem um baixo nível glicêmico.  

  

Não importa quais são as mudanças que você faz na sua vida, na hora de aderir a qualquer uma das dietas especiais, é preciso buscar a orientação de um especialista. Converse com o seu médico e veja quais são as suas necessidades nutricionais. Faça exames regularmente e cuide da sua saúde, o que é o mais importante.  

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