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Alimentação pet: como equilibrar a ração e os demais petiscos no dia a dia

8 de maio

Só quem tem um pet em casa sabe a nostalgia de lembrar daqueles dias em que todo mundo podia comer em paz, sem a culpa de vários pares de olhos te encarando enquanto degusta uma deliciosa barra de chocolate. E a pior parte é que, ainda que saibamos que eles não possam comer, nosso sentimento de culpa é o mesmo.

Porque devemos concordar que ninguém consegue ser mais manipulador do que um pet pedindo comida.

Entretanto, seja forte, tutor, e permaneça firme em sua decisão! Sabemos bem que não é fácil não fazer todas as vontades dos peludinhos, mas a alimentação pet é um assunto muito sério e, assim como é para os humanos, deve ser regrada e equilibrada. Então nada de “é só para matar a vontade”!

A saúde e bem-estar do seu amigo está diretamente relacionada à alimentação. E, infelizmente, pequenas concessões podem causar um grave prejuízo a longo prazo, como doenças crônicas, déficit de nutrientes e a qualidade de vida dos bichinhos. Então, se você é um tutor responsável, mas não sabe muito bem como equilibrar os petiscos e as principais refeições do dia, nosso conteúdo é para você!

Quer saber mais sobre a alimentação pet? Então confira abaixo nossas orientações, recomendações e dicas para manter seu pet bem alimentado, satisfeito e ainda mais saudável.

Alimentação Pet: como garantir uma dieta saudável e equilibrada para o seu animal de estimação

Independentemente se você optou por oferecer ao seu pet a ração como alimento principal ou alimentos naturais (arroz, carne e legumes cozidos etc.), uma coisa deve ficar clara: petiscos não são refeição principal e jamais devem ser oferecidos como substitutos. Por isso, cuidado para não exagerar na porção e empanturrar seu pet antes da hora!

Isso porque, apesar de saciarem (assim como nós, os pets também recusarão a ração caso tenham comido muitos petiscos), esses alimentos não oferecem os mesmos nutrientes que eles precisam para manter a boa saúde e disposição. É por isso que muitos tutores reclamam que, ainda que seus pets comam bastante e sejam mais encorpados, continuam apresentando falta de vitaminas e problemas de saúde.

Outro ponto interessante é que a maior parte dos casos de doenças crônicas (como diabetes, doenças renal, hepática e cardíaca, artrite etc.) estão diretamente ligados à má alimentação pet. Ou seja, não apenas a qualidade dos alimentos oferecidos aos peludinhos pode ser o problema, como também as porções e a frequência inadequadas.

Assim como funciona com os humanos, a imunidade dos pets é regulada pelo sono e pelas vitaminas consumidas nos alimentos. Por isso, também é comum observar que os animais que não seguem uma dieta rigorosa e equilibrada costumam ficar doentes com mais regularidade do que os demais.

Portanto, se você quer manter seu pet saudável, está na hora de controlar a comida oferecida. Vamos às dicas e recomendações?

Estabeleça horários para as refeições

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Se você costuma deixar a tigela de comida do seu pet sempre cheia e ao alcance dele o tempo todo, talvez esteja na hora de deixar esse hábito para trás e adotar horários fixos para as refeições. E pode esquecer aquela história de que seu pet vai ficar com fome durante o restante do dia e que ele vai comer quando sentir vontade. Isso prejudica a digestão do animal e ainda dificulta avaliações de comportamento quando você precisar saber se ele está, de fato, se alimentando direito.

É claro que você vai fracionar a comida do seu pet durante vários momentos do dia, especialmente os pets que apresentam quadro clínico de diabetes e não podem ficar tanto tempo sem comer. Basicamente é possível seguir o cronograma de refeições dos humanos (um lanche pela manhã, almoço, lanche da tarde e jantar) ou fracionar a porção em três momentos.

O importante é que seu pet não fique mais de 12 horas sem comer, ainda que você tenha oferecido toda a porção daquele dia em uma única refeição.

E por que estabelecer horários? Ter uma hora certa para comer ajuda o organismo do seu pet a se preparar para receber o alimento e, portanto, a digestão será muito mais tranquila. Da mesma forma, o pet se acostuma a comer todos os dias naquele horário e as chances de deixar a comida de lado são bem menores.

Caso isso aconteça, você saberá dizer quantas vezes seu pet recusou comida e se há algo de errado com o apetite dele. Quando deixamos o alimento à disposição do pet por muitas horas, é difícil saber quando ele comeu e se em algum momento do dia ele não teve fome.

Atenção!

Já no caso dos pets mais ansiosos, que descontam sempre na comida, ter horários para as refeições ajuda a controlar o peso, reduz os riscos de diabetes, colesterol alto e obesidade. Ah, mas se seu pet apresenta sinais de ansiedade, não se esqueça de marcar uma consulta com o veterinário, tudo bem?

Calcule as porções de comida do seu pet

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Seja a ração, seja o petisco ou seja “comida de gente”, nunca ofereça alimentos ao seu pet livremente, ou seja, sem calcular as porções. Isso porque cada tipo de alimento tem um valor nutricional diferente e deve ser oferecido de acordo com as necessidades do seu animalzinho. E não estamos só nos referindo aos pets que apresentam problemas de saúde ou restrições alimentares, isso vale para todos.

Animais de diferentes tamanhos, espécies, raças e portes necessitam de quantidades diferentes de cada nutriente. Por isso, é muito arriscado ter uma medida única para todos os peludinhos da casa, adaptar a porção à capacidade da tigela ou o quanto o pet consome.

Geralmente, as embalagens de ração e petiscos apresentam a tabela nutricional, as recomendações para cada perfil de pet e orientações sobre como calcular a porção. No entanto, se você ainda estiver na dúvida, não hesite em contatar o médico veterinário de confiança e pedir ajuda! O profissional especializado será capaz de orientar sobre a quantidade adequada de cada coisa, o que seu pet deve ou não consumir e até os melhores alimentos (ou marcas) para ele.

Isso vale tanto para ração e petiscos quanto para o alimento natural! Afinal, frutas e legumes têm porções recomendadas, ainda que sejam saudáveis e façam bem. Tudo que é demais faz mal!

Ah, e não se esqueça que, para cada petisco oferecido, isso deve ser reduzido na porção da ração, combinado?

Tenha um limite de petiscos por dia!

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Sabemos que os petiscos são ótimos aliados no treinamento dos pets, especialmente os filhotes que precisam de muito reforço positivo para aprender coisas novas e ainda se divertir no processo. Porém, cuidado! É fácil confundir os petiscos como recompensas e oferecer indiscriminadamente.

Então, para facilitar esse processo, limite o consumo de petiscos por dia com base nas recomendações do fabricante e no cálculo da tabela nutricional. Ah, e sempre leve em consideração já o cálculo das porções de ração, frutas e outros alimentos que seu pet costuma consumir todos os dias.

Verifique também (e na embalagem provavelmente você encontrará essa informação) se aquele petisco pode ser oferecido com frequência. Alguns produtos são próprios para ajudar na digestão, controlar a ansiedade ou atuar na limpeza dos dentes e, por isso, apresentam uma composição especial.

Invista em rações e petiscos próprios para o seu pet

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Já reparou como os pacotes de ração e petiscos sempre têm descrições e recomendações para portes, raças e condições médicas (animais diabéticos, castrados etc.)? Essas informações não estão lá à toa e não tem nada a ver com o sabor da comida! Isso indica que, naquela embalagem, há a quantidade de nutrientes (e talvez a restrição de alguns componentes) na medida exata para as necessidades do seu peludinho.

É mais simples do que você imaginava, não é?

 

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